quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Orgulho alheio.

   Sabe quando sentimos orgulho alheio? Orgulho do que uma pessoa faz ou é? 

   Eu sinto esse orgulho, muito orgulho  desse pessoal  aqui: 


Um dia de bobeira, assistindo o noticiário, me apaixonei pelo trabalho que elas realizam.
Quase no mesmo instante entrei em contato, elas mais que depressa atenderam meu pedido, voltei pro Jardim com uma caixa linda, recheadinha de livros infantis e juvenis e um baita sorriso no rosto.  E sabe mais o que? Uma caixa de livros escolhidos, dos melhores livros que se pode imaginar, gratidão! Acho que foi a primeira vez que senti que o nosso Jardim era importante, que era um circulo de coisas boas, e que eu teria apoio, que poderia falar dele, aumentá-lo, e porque não seguir adiante e torná-lo o que deve ser! 

A mágica que faz as coisas brotarem, crescerem é o incentivo, feito planta precisamos de elementos que nos forneçam condições de vida. Elas fizeram isso aqui no nosso jardim, um lugar que nem conhecem ainda, para pessoas que nunca viram, de forma espontânea e verdadeira. Nesse momento passei a sofrer de um crônico orgulho alheio . Pelo trabalho que elas fazem, libertar o que gostam, livros, leituras, histórias e tornar a vida dos outros mais saborosa.


E se todas as pessoas que gostam de ler, compartilhassem isso com alguém?




Nossa caixa da Freguesia fica disponível pra criançadinha, vou confessar que temos uns grandalhões também... eles levam e trazem, trocam, ganham, e saem daqui felizes.

Nos dias ensolarados espalhamos todos os livros no jardim, nos chuvosos ficamos no sótão da  portaria. Das vezes que eu mais gostei, uma menina pediu pra levar o livro que ela tinha acabado de ler pra casa, queria ler pros pais e um menino trouxe os livos dele pra trocar.   
Mesmo que os livos fiquem livres eles trocam entre si, e eu sigo com a certeza de estar formando grandes leitores, e de que a ações como essa da Freguesia do Livro não só fazem a diferença mas são as que temos que apoiar.

A primeira impressão das crianças quando chegaram aqui e viram a caixa da Freguesia foi de surpresa, de sorrisos, de vontade junto com medo de pegar!
Olhar, pegar, folhear, cheirar, imaginar, contar, viajar, realizar, conjugar o verbo ler! 

E não pensem que suas mães também não sentiram a mesma coisa, de repente eram elas que vinham buscar livros, uma ou outra ficam durante nossas leituras, e todas, sem exceção, agradecem, e se surpreendem, ao saber que existe um grupo de mulheres que sai por aí distribuindo livros pra quem gosta de ler. 
- Tem gente que faz isso? elas perguntam

Tem, tem gente que faz isso sim e bem, e que quer continuar fazendo e  batalha, procura meios, não desiste.




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